quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Projeto:: Josué de Castro profª Gleise Costa



Projeto:: Josué de Castro


Roteiro de Aulas para o 4º Bimestre 2009.2

Profº Gleise Costa
Publico Alvo 2Ano Médio
Pasta nº 410–[arquivo pessoal da professora Gleise Costa]

Bibliografia Motivadora :
*Gazeta Mercantil 07/07/2001-Autora -Graiella Beting
Ousadia sem escola- o mundo todo leu o geógrafo Josué de Castro , mas ele passou os últimos anos esquecidos no Brasil .

Tempo Estimado : 4 aulas [ com intervalo de uma semana entre as aulas]

Desenvolvimento:
1°Aula: leitura coletiva da bibliografia citada acima.
Dividir a sala em três grupos: 1]Pesquisa 2]Midiáticos 3]Ouvidoria
O GRUPO 1] PESQUISA- deve fazer o levantamento na internet, revistas , livros etc. Sobre quem foi e o que fez o brasileiro Josué de Castro. E confeccionar um painel em sala, com tudo o que foi encontrado nas pesquisas. Apresentar todas as informações a classe, que deverá elaborar resumos em três tópicos

1°] Vida,
2°] Obras e contribuições,
3°] Imagens e confronto,

2°Aula: apresentação dos dados obtidos a pós pesquisa ao grande grupo .

O GRUPO 2] Midiáticos – O grupo terá o mais significativo trabalho, o de divulgar no meio estudantil[discentes] quem foi Josué de Castro e o que fez este brasileiro. Será desenvolvida pelos membros do grupo as estratégias de divulgação , [simulação de uma agência de propaganda ] que deverá vincular imagens ,músicas, frases,idéias conceitos,etc. Todo o material necessário deverá ser confeccionando e apresentado inicialmente a profº Gleise Costa, para correções.

Todos os alunos do turno devem ser atingidos pela “Mídia” sem contudo ser divulgado que é uma tarefa escolar, mas trazer no imaginário inconsciente do grupo a papel e a relevância de Josué de castro par o Recife/Pernambuco e para o Brasil.

A Onda Josué de castro deverá atingir o maior número de alunos possível , por frases imagens idéias , músicas, filmes[produzido pelos próprios alunos no laboratório de informática da escola]

O GRUPO 3] Ouvidoria -o grupo deverá acompanhar todo o processo de pesquisa anotando e registrando as participações , o empenho de cada participante, deverá ouvir todas as apresentações e dá seu parecer sobre postura, entonação , de voz, segurança do conteúdo apresentado, estratégias de divulgação , abordagens, falhas do processo etc .E atribuir a cada membro em relatório a avaliação e sugestões.


Deverá também entrevistar os alunos da escola e saber o que a comunidade escolar absorveu do trabalho , tendo como objetivo maior que a comunidade escolar saiba quem foi Josué de Castro e o que fez.


Pelo menos 60% dos alunos entrevistados .Por formulário padrão [Tipo pesquisa do IBOP]contendo as seguintes questões:

1. Você já ouviu falar em Josué de castro?[ ]sim [ ] não
2. Quem foi ele? a[escritor] b]Jogador de futebol] c[artista]
3. De que país ele é? A[Argentina] B[USA] C[Itália] D[Brasil]
4. Observe estas imagem quem são[ fotos de 5 escritores,sendo um Josué de Castro]
5. O que ele fez de importante?[resposta livre]
6. O que você sabe sobre Josué de castro?[resposta livre]

Os resultados devem ser tabulados e colocados em gráfico . Os participantes só obterão pontos de participação de acordo com o percentual atingindo na pesquisa , quanto mais alunos souberem quem foi Josué de Castro maior será a pontuação dos grupos .
O professora Gleise Costa terá deverá fazer uma investigação paralela para evitar manipulação dos dados com o objetivo de elevar a nota de participação.

3°Aula Síntese avaliativa do processo :


· Debates entre os grupos sob a supervisão do professor,
· Apresentação de relatório do grupo ouvidoria e atribuição por parte do professor da pontuação de participação do grupo ouvidoria segundo avaliação do professor.


Montagem do resumo para o Blog da escola sobre as vivências .


Apoio : veja material abaixo em:




Na terra do “em se plantando, tudo dá”, como saudou Caminha, a fome foi ignorada durante longos anos.

O 5 de setembro marca o centenário de nascimento do primeiro brasileiro a se aprofundar na questão, o médico, antropólogo e geógrafo Josué de Castro. A data nos convida a repensar o problema. Diretor do documentário “Josué de Castro, cidadão do mundo” (1995) e professor da PUC-Rio, Silvio Tendler conversou com o Portal PUC-Rio Digital sobre essa alma pioneira.
– Josué foi um pensador que nunca deixou que ninguém pensasse por ele. Por isso, sempre esteve à frente do seu tempo – ressaltou o cineasta.
Em sua obra mais conhecida, “Geografia da fome” de 1946, Josué de Castro apresenta o conceito que desenvolve ao longo da carreira. Ele analisa cientificamente os diferentes tipos de fome e aponta a desigualdade social como fator determinante, quando ainda se justificava o problema por causas naturais, climáticas e até pela preguiça dos trabalhadores.
– Josué toca profundamente na má distribuição de riquezas, que levava grande parte da humanidade a não ter alimentos, enquanto outra parte vivia numa abundância absurda: tinha de jogar alimentos fora para manter os preços no mercado econômico – lembrou Tendler.
“Metade da humanidade não dorme porque tem fome e a outra metade não dorme porque tem medo dos que tem fome”. A famosa frase de Josué remonta aos anos 40, quando ele assumiu uma posição mais crítica. Posição que o levou a política e a integrar o grupo de Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (ONU) de 1952 a 1955; mas também fez com que estivesse na primeira lista de cassações de deputados quando a Junta Militar assumiu em 1964.
Pouco depois, Josué foi exilado. Morreu em Paris, aos 75 anos. O corpo retornou ao Brasil sem direito a fotografias ou homenagens.“Ele foi censurado até depois da morte”, lamentou Tendler.
Durante as filmagens de “Josué, cidadão do mundo” (veja trechos do filme na página de TV do Portal), Tendler pôde conhecer melhor a trajetória do personagem, que, segundo o cineasta, ainda é mal conhecido no Brasil e pouco estudado nas universidades:
– Graças ao documentário, algumas poucas mil pessoas conhecem melhor o Josué. Ele ainda é pouco lido e estudado nas universidades. É mais comum lermos traduções mal feitas de autores franceses comentando o trabalho dele do que ter acesso a algum de seus livros.
Quanto à fome no país, o documentarista reconhece avanços empreendidos nos últimos anos, porém ressalva que a solução exige ações mais profundas:
– O programa “Fome Zero” busca dar condições de sobrevivência às pessoas. Acho uma iniciativa interessante, mas tem que ser acompanhada por geração de empregos.

LEITURAS DE UMA PAISAGEM _Recife Gleise Costa


LEITURAS DE UMA PAISAGEM _ Gleise Costa


Para alguém que vem de fora o Recife, é...
Um retorno na história, uma viagem no tempo, sem perder um toque de modernidade.
Não é por causa dos prédios e monumentos, fachadas coloniais, fortes e canhões, mercados, museus e tudo mais.
A história do Recife está em seu povo, homens e mulheres, comuns, gordos, magros, desempregados, empresários, ambulantes.
Pessoas com sua forma cantada de falar, um jeito esperto e apressado de viver e ver o tempo passar sem nada a fazer e fazendo mil coisas ao mesmo tempo para sobreviver.
Pessoas de pele cor de canela, olhos agateados, mistura nobre de índios e negros com uma pitadinha de estrangeiros um calidoscópio de gentes.
Pouca roupa para suportar o calor sem perder algo de só seu no vestir, bermudas para todos e homens eternamente com suas camisas entreabertas permitindo-se a liberdade sóbria, o bronzeado dos corpos dourados faceiros, tantos outros com paletós jogados nos braços, um coco gelado na mão, um olhar sobre a margem da aurora para do sol pontilhada de histórias.
Negros mestiços, com sua vocação histórica de embalar tabuleiros no sobe e desce das ruas, tão natural, o antigamente de hoje, no jeito suado de levar a vida ao prazer da brisa morna.
No cheiro agridoce das ruas que exala por quarteirões e se renova com outros aromas fazendo um labirinto de cheiros no ar, a cada passo, bancas de frutas abacaxi e ameixas, cajus, mangas uvas de todas as cores o aroma que é liberto pelo Capibaribe que torna a todos tão livres saboreando seus doces seus cheiros, sabores, pelas ruas, pelas lojas, nos ônibus recostados, andarilhos, usufruindo, do doce direito tropical de saborear saquinhos de frutas picadinhas, pipoca, bolo de rolo, tapioca, bolo de goma, castanhas e amendoins quentinhos vendidos dentro dos ônibus a qualquer momento em todos os cantos. É tão natural.
Há tanta diversidade nas ruas os cheiros exalam, recendem, embriagam misturam-se com os fest-food’s das pizzas, do hamburguês, e shushi ‘s com a melodia das vozes ecoando num burburinho quente, crivando-se nas mentes num cenário lúdico, belo, exótico.Nosso, que é a soma de todos os que de alguma forma nos forjaram em únicos.
Camelôs, bancas de sebo, antiguidades, raridades, novos piratas, genéricos, similares, nas ruas nas lojas no chão, nos carrinhos de mão, tudo bradado ao vento como lembranças de Nassau viajante dos tempos, tudo praticamente igual, um jeito singular de guardar no presente um que do passado.
Mas mesmo assim perdemos algo muito especial pelo tempo, crianças que vendem de tudo, esmolam pelas ruas e tantas outras colam seus futuros no êxtase do agora, em traseiras de ônibus cortam as ruas dependuradas, sem pátria, sem medos, sem sonhos...
É no balanço da maré, frevando em liquidações anunciadas em sofreguidão, é o povo do jeito que é, nem melhor nem pior, apenas povo.

Que vestem as mascaras da alegria e nunca as despe.
O Recife é assim, só um tempo dado ao tempo, com pinceladas de história, utopias, sonhos construídos sobre as águas, problemas conjunturais e soluções “in-reais”.
Só estando aqui, debruçando-se no parapeito das pontes, vendo o sobe e descem dos caranguejos na maré, as garças plácidas com sua elegância competem com os pescadores no leito meigo que acariciam suas pernas na velocidade do arrasto das tarrafas, as vozes ao vento, só assim, se pode sentir o Recife.
E como as pontes que abraçam tuas ilhas e te faz Recife. Abraça-me e recebe-me com teu calor. Tantas vezes a saudade me trouxer pelo braço.
Publicado em 07/06/2006 08:22:00
http://www.psicopedagogia.com.br/opiniao/opiniao.asp?entrID=497
Gleise a Costa - Profª Gleise Costa – Especialista em Educação, Professora em escola Pública de Pe.
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gleisecosta@yahoo.com.br



COMBOGÓ 1 UMA RELEITURA DOS PARADIGMAS EDUCATIVOS COM O USO DOS MULTIMEIOS NA ESCOLA VIVÊNCIAS DE UMA TELESSALA


COMBOGÓ 1 UMA RELEITURA DOS PARADIGMAS EDUCATIVOS COM O USO DOS MULTIMEIOS NA ESCOLA VIVÊNCIAS DE UMA TELESSALA


Gleise Costa


1. Vivência de uma Telessala
1.1-Perfil do Grupo.
O primeiro passo na ruptura da letargia dogmática
O grupo era bem eclético O que fica muito claro é a garra e a vontade do grupo em aprender, a principio todos viam com uma visão deturpada da telessala, querendo fazer um paralelo com a escola que eles estavam habituados, cobravam e inquietavam–se muito por anotações para decorar, cobravam uma escrita mecânica e não tinham muito interesse nas reflexões considerando-as perda de tempo.
Alguns demonstravam até irritação com a perda de tempo, ao construirmos uma identidade do grupo, um senso de equipe, para quebrar os bloqueios em falar em público em expor suas opiniões e justificar-se, argumentar, sabendo o porque. Iniciamos o trabalho formando o perfil do grupo, para que todos se conhecessem percebessem fazer parte de um todo, para tanto o uso de técnicas de dinâmica de grupo é importante, e muitas rodadas de reflexões em grupo.

1.2-Formando Consensos
Iniciamos por estabelecer uma programação obrigatória diária, para formar o habito de: Expressão oral, de ouvir e expor suas criticas com habilidade, de interagir e socializar o grupo formando um conceito de unidade de equipe.

1. Entrada - assinávamos a lista de freqüência e anotávamos o horário de chegada
2. Leitura da mensagem (de motivação para o dia o refletindo algo que o Orientador de Aprendizagem quisesse salientar ao termino do processo)
3. Comentário sobre o sentido da mensagem fazendo várias re-leituras para tanto pré definíamos por sorteio palavras chaves.
4. Leitura de um texto coletivo (crônicas, poesias, artigos etc) cada grupo de alunos era responsável por um dia da semana apresentar de forma livre o texto escolhido com o tempo tivemos paródias, teatro, monólogos dramatizados etc.
5. Escrita (bom momento para arrumar a idéias e escrever o que entendeu)
6. Debate com todos da sala cada um tem um certo tempo para expor suas idéias
7. Dinâmica de integração (para quebrar o clima que às vezes se forma)
8. Trabalho em grupo para sintetizar posições, confecção de cartaz, dramatização.
9. Exposição do material
10.Avaliação do dia e metas para o próximo dia determinar o “título para aula”
11.Confecção do memorial coletivo registro escrito de todos os acontecimentos marcantes da tarde, angustias, duvidas, protestos, etc.
12.Oração ou mensagem de fechamento

1.3-Redirecionando o Processo
Ao longo do período fomos reajustando as diretrizes estabelecendo que cada aluno deveria trazer em tal dia uma piada, um causo, uma notícia de jornal para comentar,com grande dificuldade alguns tínhamos que conter a empolgação e outros motivar mais para se expor,mais que todos sem grandes constrangimentos foram criando o hábito de se expor e defender seus pontos de vista,alguns de linha religiosa mais forte ou com um discurso prolixo,atribuíamos novas tarefas para trabalhar a concentração,e a prática da escrita.
E orientar que no momento oportuno cada um teria um espaço de expor suas convicções religiosas políticas, esportivas etc. E tentando não ferir os brios mais deixando claro que cada coisa em seu momento.
•Foi necessário para trabalharmos vícios de linguagem, ex: {POBREMA} usamos técnicas fonéticas, música, trava língua,recitar versos e quadrinhas o que permitiu momentos muito alegres e divertidos e um resgate dos valores regionais de nosso folclore,sem necessariamente marcar mês e data para lembrar quem somos.E ao filmarmos em VHS o processo ficou muito mais fácil identificar hábitos de linguagem separando o processo culto do popular, informal e formal identificando-nos culturalmente, usado o momento para reflexão e percebendo que ambos cruzam-se no nosso dia-a-dia.E é através das várias formas e níveis de saberes que convivemos no meio social em busca de harmonia, mais a opção por uma linguagem culta é uma cobrança do mercado, o que não podemos de forma alguma é envergonhar-nos de nossas características regionais,de nossa cultura popular,da nossa brasilidade,em um mundo globalizado precisamos preservar e resgatar a nossa essência até mesmo como forma de valoração do homem. O mais gostoso foi observar a evolução do grupo e o entrosamento gerado.
•Quando o grupo já estava mais seguro integrado e com os bloqueios psicológicos rompidos aceitando atividades as mais diversas como fatores de aprendizagem e de transformação de vidas.Iniciamos com as tele-aulas com os vídeos e os livros, agora o grupo já obtivera uma postura mais critica, percebendo detalhes fazendo leitura de imagem atribuindo significados bem mais profundos com suas realidades e com o mundo.
•Dividimos os grupos em avaliação, socialização, síntese, e coordenação. Mas percebemos que não foi muito fecundo, passamos a modificar a proposta com as sugestões de todos, que agora muito mais críticos não aceitava imposições, tudo era decidido através de um colegiado e tudo era avaliado, criticado,e reestruturado.
•Confeccionamos, sete painéis permanentes (ver fotos).

1.4-Painéis Permanentes
1. MEMÓRIA VISUAL - o primeiro painel foi construído com um cabeçalho básico e um título em destaque -MEMORIA VISUAL (o que tornou regra para os próximos), logo abaixo clipe’s com trilho (igual aos das pastas de papelão de arquivos,para facilitar o manuseio constante sem rasgar. As palavras foram sendo recortadas de revistas,jornais,folhas de propagandas etc cada folha só uma categoria de palavras ia sendo colocadas como palavras com “x”,outras com “x” etc. Para observar a grafia,fazer ditados,Etc.

2. PONTO DE REFLEXÃO.- Nos clipes do ponto de reflexão foram fixadas mensagens, de motivação lidas no início das aulas matérias jornalísticas, artigos, curiosidades etc, que após um período foram se avolumando com a colaboração do grupo,e ficando meio sem objetivo a pós ser lido no inicio da aula,foi quando começamos a atribuir funções diversas,como por exemplo: o texto a menina do vestido azul era re lido individualmente lido e depois selecionado palavras oxítonas do texto,ou os dígrafos,e os textos estavam sempre em contínua reutilização dependendo do contexto explorado na teleaula do dia. Cada texto tinha um número e a data que ele entrou no painel ponto de reflexão, alguns eram preferidos, e para proporcionar u! m rodízio contínuo, tinha uma tabela, onde todos deveriam percorrer todos os títulos e anotar suas críticas, comentários e diversas outras atividades feitas com aquele título.


3. MEMORIAL-a cada final de aula o grupo escolhia um aluno (por sistema de rodízio) para escreve o memorial, mais era debatido e atribuído novos elementos, críticas,propostas era o grande momento do dia onde se congregava a discussão do processo,estávamos aprendendo a aprender sozinhos,sabendo escolher o como fazer,avaliando o que foi feito e redirecionando constantemente o processo.Era o momento de maior balburdia do dia.Mas muito saudável.

4. VÍDEO DA SEMANA - todas as semanas um dia foi escolhido para o dia do vídeo, o Orientador de Aprendizagem se incumbia de trazer um lançamento das locadoras ou um filme antigo para sensibiliza, fazer pensar e estimular a produção de texto.A pós o vídeo o grupo debatia, e escrevia uma produção coletiva sobre o texto e em outro momento passaríamos para a produção individual com as leituras particularizadas do filme, as críticas, erros,significados etc. (hora de ver a ortografia,pontuação,e! Tc) Com o tempo o grupo foi tomando gosto e o dia do vídeo foi se tornando uma grande festa com bolo,pipoca,e refrigerante,tudo cotizado. E as produções cada vez mais elaboradas, criticas, percepção de detalhes, propostas etc.

5. PRODUÇÕES DE TEXTO - nos painel eram fixadas os melhores textos produzidos no dia e era muito disputada a participação.Criamos até uma comissão rotativa de avaliação que teria que atribuir conceitos e justificar suas escolhas, mais uma vez criando no grupo o habito de ouvir e emitir criticas e principalmente de expor-se perante as pressões.

6. GLOSSÁRIO - as palavras novas ou de significados desconhecidos ou mesmo dúbios que iam surgindo ao longo do dia eram pesquisadas a grafia e os significados no dicionário e fixadas no cartaz para socializar e fixar a grafia neste momento foram encontrados erros em livretos de cordel, em livros didáticos em matérias de jornais e revista,o que é muito bom perceber o erro trazia alto confiança,os alunos que por qualquer motivo não comparecesse a uma aula eram os primeiros a explorar os painéis,ao observá-los era claro que não queriam ficar de fora,pois a palavra nova era logo absorvida no vocabulário do grupo e amplamente empregada ex- morgado, gíria para ficar por fora,no dicionário filho primogênito.


7. AVALIAÇÃO DA SEMANA-era o momento de rever os memoriais da semana o que funciona realmente o fica improdutivo, sem as chorumelas de que o tempo não dá ou fulano não fez etc, é a hora de ser crítico, avaliar o professor,o possesso se auto-avaliar,de comprometer-se,ver o crescimento,o que mudou nesta semana é o momento mais doloroso para alguns,o momento de ouvir críticas e fazer críticas sem ser obliterado. É um momento mágico de descobertas.

1.5-Construção do Portifólio
O grupo amadurecido, integrado,produzindo muito,(para corrigir tudo era necessário um empenho impar) já é chegado hora de introdução do PORTIFOLIO,adquirimos pastas de papelão com clipes para a construção do portifólio dentro foi colocado além de tudo que o aluno foi produzindo ao longo do primeiro momento:

•Fichas de acompanhamento das produções de texto com data, assunto, e visto do professor.O que propiciava um índice de tudo que fora produzido pelo aluno comentado pelo professor.
•Fichas de acompanhamento dos exercícios de português com data assunto, número da teleaula e visto do professor.o que propiciava um índice de tudo que fora produzido pelo aluno,comentado pelo professor inclusive progressos,necessidades de resgates de temas,complementação de aprendizagem.
•Fichas de acompanhamento dos exercícios de geografia com de texto reescrito pelo aluno, com data, assunto,atividade do livro didático,e visto do professor o que propiciava um índice de tudo que fora produzido pelo aluno, mapas, desenhos, pesquisas, releituras de temas,comentado pelo professor inclusive progressos, necessidades de resgates de temas, complementação de aprendizagem.
•Fichas de acompanhamento dos ditados do painel de memória visual com data tema explorado e visto do professor além de índice de tudo que fora produzido pelo aluno,permite observar índices de acertos e erros como também total de proposições etc. Comentado pelo professor.

Todos os portifólios ficavam expostos e eram sendo organizados pelos alunos propiciando uma visualização geral do material do colega de seus erros e limitações como também das limitações do outros, como o grupo estava muito bem integrado fui surgindo naturalmente tutorias, alguns alunos mais habilidosos tornaram-se tutores de redação,tutores de leitura,tutores de tudo.Foi um dos momentos mais bonitos que presenciei neste grupo de aprendentes, um momento de troca espontânea,de cooperação sem competitividade negativa.

1.6-Tutoria
Foi daí que surgiu do próprio grupo uma necessidade de organizar o processo de tutoria, pois
alguns alunos estavam sendo muito solicitado o que estressava a relação.
Elaboramos os tutores por área e tempo determinado na grade do dia fixa na sala junto com o.planejamento e os objetivos para que todos pudessem se sentir úteis e participar ativamente criam condições de alunos com dificuldades fizesse correção com gabarito, o aluno ouvinte, mais tudo leva tempo e toma tempo o que é muito importante o Orientador de aprendizagem esta muito atento às conversas paralelas e as fugas dos temas, cobrar produtividade,o cumprimento de metas,e por tudo para avaliação do grupo no memorial (no dia) e na avaliação da semana,buscando do grupo propostas e comprometimento pessoal.Permanentes.

1.7-Projeto nº 01
•O primeiro projeto - em conjunto iniciamos o nosso primeiro projeto, no quadro branco e com o apoio do Flip Sharp, definimos o que é um projeto e o porque fazermos um projeto,o que mudaria em nossa rotina ao iniciarmos o projeto o que cada um tem como nova atribuição,claro que todo o novo assusta,e tivemos muito mais queixas e criticas do que temas de pesquisa do primeiro projeto,quando o medo vai sendo substituído pela curiosidade,e possibilidades,temos o conflito temático,o que é ótimo,pois agora entramos realmente pela porta dos fundos da padaria para por a mão na massa é só questão de tempo. O que gostaríamos de estudar, de pesquisar e porque essa pesquisa traria frutos ao grupo? Definimos o primeiro tema Negro, mas só negros é um universo muito extenso, seria necessário delimitar mais, o Bras! eu é muito grande e Negros em Pernambuco,a principio seria o bastante,mais a pós a primeira reunião todos achavam que os Negros no Recife já daria material bem amplo de pesquisa. Daí definir grupos e sub temas para cada grupo, definir prazos, colocar no papel o que se quer já foi tema de uma nova reunião.
•Sistematizar a informação também é saber.
Agora era a hora de definir o que o grupo gostaria de saber,

1. Tema - OS NEGROS NA CIDADE DO RECIFE
2. Sub tema - O ser humano por trás dos rótulos
3. Objetivos Gerais-{PERGUNTA CHAVE}= ao final do projeto, eu quero saber mais sobre...
•*A origem dos primeiros negros que chegaram a Pernambuco
•*Quando chegaram os primeiros negros e de onde vieram?
•*Como viveram, o que faziam, quem eram?
•*Que vida levam seus descendentes através do tempo?
•*Quem são os Negros do Recife hoje?
•*O que fazem? Como vivem? Porque?

4. Objetivos Específicos: {perguntas chaves} feitas por cada sub grupo, que terá liberdade em onde buscar informações e a que fontes priorizar,se um subgrupo encontrar alo do tema do outro subgrupo deverá no dia da reunião de pauta informar tanto por escrito como compartilhar bibliografia no Flip Sharp definir as linhas de tempo e temas,mas não esquecer que ao final teremos um trabalho escrito com bibliografia e material bem definido
•Como era a Educação para os negros nos séculos XVI a XXI?
•Como era a Moradia para os negros nos séculos XVI a XXI?
•Como era a Saúde para os negros nos séculos XVI a XXI?
•Como era a Trabalho para os negros nos séculos XVI a XXI?

5. Temas Paralelos – através da técnica tempestade de idéias colocaremos no Flip-Sharp tudo que vier a cabeça quando pesamos na palavra Negros. No final debateremos qual a visão inicial do grupo sobre o que temos. E cada comissão terá que dentro de seu tema encontrar pelo menos
4temas paralelos correlatos com sua pauta básica de pesquisa.
EX: Preconceito, racismo, sistema cotas para universidade, criminalidade, drogas, beleza, comida, música, prostituição, subemprego, etc.
6. Introdução= O por que escolhemos este tema? Como decidimos os objetivos, de que trata em linhas gerais o tema e os sub temas. Aproveitaremos esse momento para ler a introdução de algumas obras ver como é escrito debatermos como daremos corpo a nossa introdução.
7. Desenvolvimento= O desenvolvimento é o corpo do trabalho, só que temos que deixar bem claro que não podemos copiar isso seria plagio, mais um momento de introduzir novos pontos para reflexão sobre direito autoral,por exemplo,pirataria etc. É o momento de escrevermos o que encontramos em nossas pesquisas mais escrever nossas conclusões as opiniões do grupo após os debates,e vários rascunhos e correções,é aparte suada do trabalho de pesquisa,quando após várias reuniões para leitura do material encontrado descartamos material repetitivo,onde elaboramos nossas primeiras conclusões e tentamos fundir os sub temas em um texto único. Podemos pedir que um aluno do terceiro grau conte como tem sido o seu trabalho de dissertação ou monografia de conclusão de curso etc,será muito construtiva a troca.Claro que alguns alunos com maior habilidade tomaram a frente da escrita mais o professor tem de tomar muito cuidado para que tudo seja feito em sala de aula em cada comissão de tema com os sub temas. Para tal a Linha de tempo deve mais uma vez ser usada ou como em outras experiências os próprios grupos criam painéis de acompanhamento com papel tesoura cola e muita linha de interligações temáticas cada linha pode ter uma cor (usar lã colorida) Neste momento também o professor deve ter em mãos um formulário de avaliação e acompanhamento Cada grupo deve este munido de dicionários e tentar construir seu texto de forma clara mais com riqueza vocabular, lembrar claro de tirar dúvidas com um revisor ortográfico, que pode ser o professor, ou aluno de bom desempenho em português de outra sala ou mesmo do nível médio, ou superior.


8. Bibliografia utilizada na pesquisa de= OS NEGROS NA CIDADE DO RECIFE Este momento não é o último no processo muito pelo contrário este momento deve ser abordado já no inicio, pois é fundamental para o grupo ao fazer as pesquisas saber citar a fonte adequadamente, para tal o professor deverá ser um momento de troca com leitura e observação detalhada de como as regras da ABNT (associação Brasileira de Normas Técnicas) são utilizadas e o por que utilizarmos tanto a parte das pesquisas em livros,periódicos e Internet. No anexo 3 teremos um resumo básico para o professor utilizar,mas também uma bibliografia de consulta.

9. Tempo/Duração –O tempo é o elemento que mais aflige aos envolvidos no projeto, prazos a cumprir, limites previamente definidos,mais uma vez estaremos propiciando ao grupo um traslado para o mundo,afinal se chegarmos atrasado para uma prova d concurso ou para o vestibular,seremos barrado! s se uma empresa nos contrata tem horários a cumprir, metas, cotas etc. Por tanto estaremos definindo conjuntamente os prazos para cada etapa, o professor com sua experiência deve observar que para algumas situações realmente tem-se que ampliar prazos em outras talvez não seja necessário e pelo contrario propiciaria ao grupo um amplo período de ociosidade e de desprendimento do processo.
10.Conclusões – Todos os grupos e sub grupos, reunir-se-ão quantas vezes se fizer mister para a leitura e re escritura final das conclusões, não é necessário determinar número de páginas, ou estilo se vai ser em prosa, verso etc, o mais importante é que supimamos os “achimos”, e que todas as posições colocadas no papel tenham sua origem nas pesquisas e debates dos grupos e subgrupos.
11.Apresentação-O momento de expor sistematicamente o que o grupo pensa, de forma coesa e articulada entre todos os níveis, apresentando conclusões de forma escrita, mas também se podem ampliar as leituras de mundo com a socialização por meio de peça teatral, vídeo, página na Internet, livro etc.

É o ponto máximo do trabalho de pesquisa, o projeto concluído deve ser dado um trato especial uma boa digitação, ilustrações coloridas, encadernação, um evento como um chá para as famílias, uma mesa redonda com convidados, até vôos mais altos como a publicação do material e uma tarde de autógrafos em uma livraria ou em um ponto estratégico para o grupo que tenha relação com&n! bsp; material pesquisado com a presença de convidados como prefeito, vereadores, educadores, pesquisadores ONG’s, movimentos negros etc. O mais importante é que o grupo perceba que está expondo suas conclusões para a sociedade, e que este é um passo para a reflexão critica para sentir-se atuante no processo histórico em que se está inserido, se é cidadão quando se percebe fazendo-se part! e do mundo quando se compreende este mundo e que para cada ação corresponde uma reação teremos que implementar varias ações efetivas de mudanças de paradigmas, de mudanças pessoais, sociais e políticas.
Bibliografia:
FREIRE, Paulo,Pedagogia da autonomia:saberes necessários à pratica educativa - São Paulo:Paz e Terra ,1996(coleção Leitura)
FERNÁNDEZ, Alicia.Os idiomas do aprendente: análise de modalidades ensinantes em famílias, escolas e meios de comunicação-Porto Alegre:Artmed 2001.
SARVIANI, Dermeval.Escola e Democracia: teorias da educação, curva de vara,onze teses sobre a educação e política -São Paulo:Cortez 1989.BAJARD, Elie.Ler e Dizer, compreensão e comunização do texto escrito, questões de nossa época -São Paulo :Cortez 1994
Publicado em 11/04/2005 17:02:00


Gleise Costa - Profª Gleise Costa – Especialista em Educação, Professora em escola Pública de Pe.


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A EXPRESSÃO GREGA TO ONTA QUER DIZER: AS COISAS EXISTENTES, OS ENTES OS SERES. gleise costa


A EXPRESSÃO GREGA TO ONTA QUER DIZER: AS COISAS EXISTENTES, OS ENTES OS SERES.


Gleise Costa

A expressão grega To onta quer dizer: as coisas existentes, os entes os seres. No singular se diz To on, - O ser

I - A expressão grega To onta quer dizer: as coisas existentes, os entes os seres.No singular se diz To on, -O ser

“Não podemos banhar-nos duas vezes no
mesmo rio porque as águas nunca são as
mesmas e nós nunca somos os mesmos.”
Heráclito de Éfeso.

Há uma grande preocupação por parte de pais, educadores, e a sociedade em geral com o conhecimento.Há uma busca por melhores escolas, linhas e abordagens, emprego de tecnologias, sofisticação dos meios, altos investimentos, capacitação de pessoal e tudo o mais que se impor para “conhecer”.
A busca pelo conhecimento não é algo que possa ser atribuída à sociedade tecnológica. Praticamente todo os povos ao longo da história procuraram desenvolver formas diversas de conhecimento, que em via de regra derivam-se das necessidades mediatas do homem, de sobrevivência e ou poder.
Há algum tempo atrás, compartilhei experiências com um grupo de aprendentes em que um deles repetia um tipo de jargão, que se originou da fusão do conhecimento formal e de seu conhecimento da realidade:
-“saber é poder! e eu só sei que não posso.”
O que a principio pode parecer ingênuo e engraçado reflete o que o senso comum tende encontrar através de justificativas e valores do censo comum
Configurados em suas crenças e observações, e o que exprimem de forma simples resume o “conhecimento” empírico de um dado grupo social histórico e politicamente arraigados.
Mas a sensibilidade aflora o saber incipiente, mesmo que não se consiga sistematizar de forma elaborada o que se intui.
E nutre-se de verdades históricas de uma sociedade de classes onde ter e ser confundem-se.
Para Sócrates podemos conhecer a verdade, mais primeiro devemos afastar as ilusões dos sentidos e as ilusões das palavras ou das opiniões e alcançar a verdade apenas pelo pensamento.Portanto Conhecer é passar da aparência à essência, da opinião ao conceito do ponto de vista individual à idéia universal.[3]
Como “ter” conhecimento? Como tornar-se um “ser” em meio a tantas imposições do “ter”? através do saber? como fugir do mundo das ilusões na busca do conhecimento?
O ser pode obter conhecimento através dos meios de comunicação dos mais elementares aos mais sofisticados.Pode obter conhecimento através do diálogo com o outro, pela reflexão crítica, pela observação e sistematização de seu mundo mediato, poderíamos listar inúmeras etapas.Mas que na realidade apresentam a dualidade da informação –conhecimento.
Para “Platão” há quatro formas de conhecimento que são hierarquizados em graus: a crença, a opinião, o raciocínio e a intuição intelectual “[4].
Nós vivemos em uma sociedade tecnológica onde há acessos diversos e diversos níveis de acesso ao conhecimento.Para o ser tornar-se detentor de conhecimento são necessários vários níveis de leitura dos dados.A informação pode chegar ao ser em vários estágios de “conhecimentos”. E caberá ao ser não “absolutizar”, mais sim fragmentar o todo absoluto em partes analisáveis.
Há vários níveis de leituras: a leitura da imagem, leitura da realidade a leitura da subjetividade dentre outras, mais todas as formas de leitura subtende-se a compreensão, e a apropriação por parte do ser sobre o objeto enfocado.Só através de um exercício de apropriação de realidade, de reflexão conjuntural e que o ser apropria-se do objeto conhecendo-o.
A família é o primeiro grupo social a influenciar o ser nos desvendamentos das verdades, ou da leitura de muno que esse ser faz. Mas a sociedade é mutante e as atribuições de papéis por parte de seus membros vêem sendo gradativamente substituídos e alguns até mesmos instintos.
Neste paradigma revemos o papel da escola. Não como instituição formadora e firmadora de conceitos mais como agente de transformação do novo ser que se forja.
Na escola se dá, o letramento possibilitando a leitura da palavra escrita, a leitura do mundo em vários níveis.Mas se não houver por parte da escola como instituição o objetivo precípuo de transformação desta sociedade, tornar-se-á uma repetidora, uma moduladora de seres.
A escola é muito criticada mais é o principal meio das classes desprovidas de meios de ascensão social e capacitação para sua inserção num mercado de trabalho cada vez mais seletivo, excludente.
Cabe a escola instrumentalizar o ser como agente social. Gerando transformação na sua abordagem das verdades cotidianas.O letramento é apenas uma etapa neste processo, após o ser conquistar a leitura da palavra é fundamental que conquiste outras etapas de leitura de realidade! .
Os resultados do PISA2000, demonstra claramente que a leitura da palavra ainda não foi conquistada por boa parcela da população e aos que a conquistaram, estão em bases elementares da leitura funcional.A leitura como forma de libertação pessoal de descoisificação do ser.
Há “uma escala de” recuperação de informação “traduz a capacidade dos estudantes de localizar informações em um texto. Uma escala de” interpretação de texto “traduz a capacidade de construir significados e fazer inferências a partir de informações escritas”.
Uma escala de “Reflexão e avaliação” traduz a capacidade dos estudantes de relacionados textos com seus conhecimentos, idéias e experiências. Além disso, uma escola combinada de letramento em leitura resume os resultados dessas três escalas.”[2]
Cabe a escola possibilitar vários instrumentos de leitura. Ler é uma necessidade política de transformação social. “A leitura e o envolvimento com leitura são fatores decisivos na manutenção e futuro desenvolvimento de habilidades”.[1]
Para o ser conscientizar-se, valorizar-se e perceber-se como essencial para as conquistas e processos transformadores da sociedade. Descobri-se como essência da sociedade.
Lênin dizia que a verdade absoluta é a soma das verdades relativas, da mesma forma que um país é composto de indivíduos, das partes para o todo não se pode transformar um país sem transforma o homem. É hora da valoração do se

II-Textoteca
“Se os olhos não fossem solares”
jamais o sol nós veríamos; se em nós
não estivesse a própria força
divina, como o divino sentiríamos. ”
GOETHE

Ler é um exercício, e por tanto são necessárias etapas de adaptação, graus de aprofundamento e análise.Para Sócrates ”o raciocínio treina e exercita nosso pensamento para uma purificação intelectual”.[1].
É necessário quebrar os bloqueios, as barreiras que obliteram as possibilidades de contatos contínuos e eficientes com os textos escritos.A princípio, podemos enumerar as dificuldades de acesso ou mesmo ausência de textos nas residências e no dia-a dia de boa parcela da população, o bloqueio de alguns em iniciar a leitura pelo simples desconhecimento do significado de muitas palavras.
A questão motivacional, para que ler? se tudo [ou quase tudo ] será apresentado no rádio sem esforço, é só usufruir ou na tv com imagens coloridas, e sons, que mexe com a emoção e a percepção.Para quem não tem o habito de ler as “entrelinhas” de imagens e sons como exigir a compreensão e percepção crítica do texto escrito.
O texto deve ser adequado ao nível do leitor, e por tanto o educador deverá fazer uma adequação do texto ao grupo de leitores.Os principiantes no processo de leitura precisam avaliar algumas etapas para iniciar a aproximação do leitor e do texto escrito.
Para iniciar o ambiente é fundamental, luminosidade, climatização, acústica, etc. Mas não podemos esquecer das questões orgânicas que também afastam o leitor do texto, -se não tenho uma boa visão este será mais um obstáculo para rejeitar o texto escrito.
A adequação aos interesses pessoais com o texto escrito, e a gradação do vocabulário, não podemos também esquecer de instrumentalizar o leitor com coisas simples como a busca alfabética das palavras no dicionário, funções dos sinas de pontuação, distinção entre ficção realidade E quebrar paradigmas com naturalidade refletindo criticamente sobre os apelidos depreciativos [por mais arraigados no meio que estejam ].
Se, tenho que recorrer ao pai dos burros -burro eu sou! E ninguém quer esse título pra si, por tanto não consultar o dicionário cria a imagem [errônea] de que domino completamente os termos do texto.
E quando na realidade não domino, não conseguirei fazer uma leitura do texto em todos os âmbitos, criando uma certa rigidez e distanciamento de determinados textos e contextos.
A desmistificação do uso do dicionário é uma etapa fundamental neste processo.Outra etapa realmente significativa na primeira fase é a escolhas de textos do cotidiano, revistas, jornais, receitas, poemas, bulas, propagandas, etc para permear no grupo a noção de funcionalidade do texto.
Antes de iniciar o grupo na leitura do texto escrito, exercite a leitura de imagem, do comentário individualizado ao debate coletivo, propiciar imagens que possam gerar várias interpretações e gerar no grupo um ambiente propicio a cada um ter o espaço e o respeito do grupo em suas posições, e em expor suas idéias e mudá-las se assim achar adequado, sem pressão, não de forma mecânica, mas um ambiente livre, de respeito, de cumplicidade entre todos.
Com as etapas elementares concluídas e com o grupo bem entrosados daremos início a etapas mais profundas, “o mergulho no texto”, compreender a função deste texto e seu contexto histórico, os interesses envolvidos e a linguagem envolvida, propiciar reflexões como a quem realmente interessa todo um vocabulário técnico nas embalagens de alimentos, o que precisam camuflar com termos de difícil compressão?
Quem lucra e quem perde, quando não há compreensão do que lemos? qual a função de um texto publicitário, quanto há de verdade em um texto?qual idéia esse texto quer vender? Quando eu não reflito criticamente o que realmente eu leio? Para tal não é necessário pudor em utilizar-se de diversas outras mídias [tv, músicas, programas de rádio, jornais, panfletos, revistas, internet, etc].
Com esta fase bem desenvolvida agora já é hora de inserir textos mais complexos, podendo utilizar crônicas como pontes para texto mais elaborados lembrando de vez em quando apresentar textos extensos mais simples para também quebrar os bloqueios com relação à extensão, a forma, etc.
Ao longo de minha jornada desenvolvi a textoteca.
A Textoteca são textos numerados, catalogados por temas, onde poderemos encontrar textos que se cruzam e com gradação de dificuldades, o aluno poderá fazer desde a leitura inicial ao aprofundamento do tema, e a reescritura do tema para socialização com o grupo.
Todo o material encontra-se em pastas, com índices dos temas e subtemas e com notas para concatenamento de assuntos.

1º Momento
• Apresentação da textoteca ao grupo explicando seu posicionamento na aula se será utilizada como introdutória de um tema, ou de fechamento de tema de aula e quais os objetivos desse trabalho, o que a professora[o] espera encontrar junto com o grupo ao final da atividade.
• Determinar tempo com o grupo para utilização do material e coleta de resultados, estabelecendo sub datas de avaliação e controle do andamento.
• Coletar com o grupo suas opiniões com o início destas atividades e suas expectativas [guardar em portifólio para o fechamento da atividade ser confrontada as impressões iniciais e as conclusões das experiências ao término do trabalho.
• Deixar clara que o objetivo final não é a atribuição de nota, rótulos, conceitos ou qualquer tipo de premiação, ou suborno para ingresso no processo, mais sim um compromisso o grupo de crescimento pessoal e aproveitar par estabelecer a carta de intenções junto ao grupo
• A carta de intenções deverá ser redigida pelo grupo através e comissões com todas as regras claramente estabelecidas ações para controle de dispersão e o papel de cada um na atividade [todos devem assinar a carta de intenções, e o educador quando achar conveniente relembrar as regras e o compromisso acordada pelo grupo]
Por exemplo: Pasta nº 01:
1. Tema Gerador - Segunda Guerra Mundial – por cores pela gradação de níveis.
2. Subtemas- SB-1= Causas do conflito
SB-2 =O Brasil na II guerra
3. Temas para aprofundamento-
T.A-1-Olga Benário
T.A-2-Os Judeus

• Contendo textos simples a mais elaborados graduados com cores.

Textos com etiqueta verde são texto de fácil compreensão, laranja textos mais complexos e textos azuis textos que necessitam um pouco mais de reflexão e ou aprofundamento vocabular.
• Com subitens correlatos, etc.
• Temas ponte que são sugeridos no rodapé do texto escolhido com temas para aprofundamento como, violência, tortura, estigma etc.
• Todos os alunos devem ter um roteiro básico com o número do texto, título, obra, fonte sua apreciação, e reescritura do texto [quando solicitado ou se o aluno desejar ] para controle de quais e quantos textos já foram lidos.
• Criar momentos de expressão oral, artística [plástica]
• Vídeos criados sobre os temas como matérias de um tele jornal sobre o tema central para aprimoramento a expressão oral.[ou debates, mesas redondas, paródias etc]
• Estimular círculos de leitura, como por exemplo, texto para teatro.
• Visitas a bibliotecas para confrontar obras raras, textos antigos, capas de escritores brasileiros publicados em outras línguas.
• Visita a livrarias, editoras, sebos etc.
• Sugestões, e seções de filmes sobre o tema gerador.
• Pesquisa de bibliografia sobre o tema gerador.
• Oportunizar a transdisciplinalidade com o trabalho em ciências sociais, o leque torna-se bem amplo para disciplinas como: filosofia, sociologia, história, geografia, português, o que não impede, mas na realidade desafia-nos a integrar com disciplina! s como física, matemática, química etc.

2º Momento
• Ampliação de acervo da textoteca.
• Pesquisa de bibliografia sobre o tema gerador.
• Avaliar com o grupo suas produções, ou mesmo reescritura, elegendo alguns texto para fazer parte da textoteca
• Definição da ampliação do acervo da textoteca quais os novos textos a ser inserido, avaliar se algum deve ser removido e por que? e com o grupo definir onde o novo texto encontra-se em grau de dificuldade atribuindo ao mesmo a sua cor de gradação; se o novo texto encontra –se em que posição na caixa do texto em que subgrupo, em tema, subtema ou temas para aprofundamento.
• Criar a Identificação Básica de Orientação Textual [IBOT]- um tipo listagem com os “10 mais”, com comentários para a próxima turma que acessar a textoteca.
• Apreciação individualizada para a fase de socialização dos portifólios.
• Nesta etapa a textoteca poderá ser um elemento complementar, sem que haja a intervenção do educador para a pesquisa de temas pelo grupo, mais a busca pelo prazer de ler.
• Dependendo das condições dos envolvidos, pode-se criar um BLOG na internet e até mesmo uma página [há vários hospedeiros gratuitos] e ampliando a experiência do grupo sobre outras mídias.

O mais importante é estarmos aberto a novas experiências educativas, vendo uma função sócio-política em nossas ações, não permitindo abater o animo ao depararmos com obstáculos que com certeza surgirão, e sim utilizar os obstáculos como fonte propulsora motivando-nos a frente pois o progresso pode também ser “ dois passos a frente e um a trás”Lênin, mais mesmo assim estaremos um pouco mais além do ponto inicial.

“Não endureçais os vossos corações, como na provocação, no dia da tentação no deserto.” Hebreus : capítulo 3 versículo 8 [2]

Rodapé
1. Resultados do pisa,Resultados gerais da aprendizagem, 2000.op.cit.,p.112.
2. Resultados do pisa,Resultados gerais da aprendizagem, 2000.op.cit.,p.36
3. CHAUÍ,Marilena. Filosofia-série novo ensino médio. Ed.ática
4. Idem.
1.CHAUÍ,Marilena. Filosofia-série novo ensino médio. Ed.ática
2. Novo testamento


BIBLIOGRAFIA
Conhecimentos e atitudes para a vida: resultados do PISA 2000-Programa Internacional de Avaliação de Estudantes/OCDE- Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico;[tradução B & c Revisão de Textos S.C.Ltda.].-I ed.-Moderna.
Construindo o saber: técnica de metodologia científica / org. Maria Cecília M. de Carvalho.-2.ed.-Campinas,SP: Papirus,1989.
CHAUÍ, Marilena. Filosofia-série novo ensino médio. Ed.Ática
Novo testamento, Hebreus: capítulo 3 versículo 8Lenine, biografia, ed.Progresso.




Gleise Costa - Profª Gleise Costa – Especialista em Educação, Professora em escola Pública de Pe.Publicado em 05/01/2005 15:43:00

ABORTO SOCIAL Gleise Costa


ABORTO SOCIAL


Gleise Costa

Estive em uma Feira de Conhecimento no centro do Recife, é uma escola Pública e tradicionalmente formadora de professores para o ensino fundamental (Normal/ Magistério), mais que também tem algumas turmas de ensino médio (segundo grau para vestibular).


Questionada por alguns colegas palestrantes que acompanhavam-me como alienígenas vislumbrando o novo-velho mundo do fazer educação para as massas desprovidas e aviltadas. Questionavam-me sobre a visão ousada de “pobres” que sonham com um curso superior.


-Utopia? Ou direito natural da massa dos excluídos, em busca de acessão via escolarização. Mas com a atual escola pública? - estes “coitados” saem mais do que despreparados ao longo da jornada escolar, fazem só volume nos anuários estatísticos para alocar recursos para uma educação de faz de contas.


Uns raros por competência ou auto-didatismo ou pura sorte na loteria do vestibular passam pelo estreito funil, para lentamente serem derrubados ao longo de seus cursos, fadadas ao fracasso e ao subemprego. Mas claro que há os pouquíssimos heróis que superam as adversidades reais, e as dificuldades do imaginário social dos preconceitos, e vencem.


Esses poucos muitas vezes mascaram-se de elite, escondendo seu passado de aluno de escola pública.
Optam por discursos que denigrem os que superam as múltiplas adversidades e conquistam uma graduação, para que suas máscaras não caiam e seus rostos não sejam vistos com suas verdadeiras marcas.


Pessoas que são os nossos verdadeiros heróis, anônimos e ocultos. Envergonhados de seu passado, ou para ser aceitos em seu novo status–quo escondem-se ao invés de mostrar-se como elementos motivadores para os tantos outros que estão em meio à longa jornada, os muitos que não aceitaram a aniquilação, mais lutam bravamente anos após anos apesar das precárias condições das escolas públicas, e ao mesmo tempo graças à escola pública.

A escola pública é para a grande maioria a única opção, sem ela não há opção! Com ela luta-se apesar de tudo, esperançosamente por um amanhã...
Havia em um dos stands uma rica apresentação sobre o aborto e o direito da mulher sobre seu corpo. Fotos belíssimas de mulheres saudáveis, malhando, abraçadas a homens bonitos, todos com expressões felizes, contrapostas a imagens de abortos criminosos, feitos por curiosos e até por pseudo-s médicos.


Um álbum seriado foi sendo apresentado ao público presente que passivo assistia a tudo com tanta naturalidade que chocava vê-las. Perninhas arroxeadas, rostinhos desfigurados, e outras tantas cenas dantescas e inexplicáveis em grandes ampliações fotográficas estrategicamente disposta com o objetivo de romper o sono letárgico e hermético, que envolvem muitos ao abordar a questão da saúde da mulher, o direito a vida. Mas que tipo de vida? Foi um momento de horror, as imagens de corpinhos esbranquiçados pelo éter em vidros de maionese exibidos em público como rótulos de cientificismo vulgar.


Algo inexplicável inquietava-me palavras iam nebulando minha mente com letras, sons e imagens fundido-se como em um surto psicodélico.


Questiono-me se o estado de letargia e torpor de todo o público que assistiu as apresentações foi baseado na calosidade de almas brutalizadas pela miséria e violência de um país de miseráveis?


Quando digo miseráveis, não falo dos famintos que povoam as ruas, das crianças que vendem buginguangas ou vendem-se nos sinais das grandes avenidas, das mães brutalizadas pela pobreza que induz a mentes frágeis que precisam de apoio e segurança a pratica pequenos delitos encobertos pela máscara do pesadelo da fome. Entorpecidos pelo inebriante cheiro da cola de sapateiro, e pelo efeito do “artame”, e do medo.

Não falo de armas em mãos tão pequenas que mal podem segurar e apertar o gatilho, mais que tão sedo tem que se ver brutalizadas pelo aborto social.


Falo da miséria humana quando vejo palafitas e mocambos casebres pobríssimos que até os ratos abandonam por tão grande precariedade, vejo corpos estendidos no chão, assassinados. E as bocas que vomitam expressões alicerçadas pela dominação ideológica sem refletir a conjuntura que se impôs às pequenas vidas sem valor que bradejam de cima das consciências acríticas “- era apenas mais um “bandido” “marginal”e daí?” Prostrados no chão crivados pela violência social é até “fácil”atribuir-lhe culpa, voltam-se para o berço que sempre os embalou as ruas e todas as mazelas que os forjou assim.


A margem da vida, vida sem vida, sem dignidade, vítimas ou réus? Quem as poderia julgar? Eu? Um também abandonado pela vida? O senhor que por motivos diversos abandonou a miséria que o cerca entrincheirado-se em condomínios guardados por seguranças cães e câmeras? Ou exilou-se para sobreviver e resguardar sua integridade mental e moral fingindo–se inatingível com os frágeis vidros fechados? No distanciamento fugaz, volátil mais socialmente aceito como natural? Não nos compete julgar? Criticar? Conscientizar? Indignar? Modificar?

(No Aurélio= miséria é... 1.estado deplorável 2.desprezível, infame 3.perverso, malvado 4.próprio de quem é muito pobre 5.Sem valor, ínfimo. )


Digo do país dos Miseráveis, no sentido da miséria humana da mixórdia administrativa do lucro da volúpia do poder, de corpos sem almas de mentes sem consciência que moldam com minudência os abortados sociais, mata-se a alma em corpos mutilados de uma vida real.
De escolas que deseducam, ou melhor reproduzem o macro mundo que os cercam onde a violência diária, o descaso, e o funesto sentido de aprender, são roubados, do primeiro e principal direito natural – O DA VIDA!


Em estado deplorável de muitas escolas, que não são melhores que suas “casas” reproduzindo o autoritarismo e o descaso com o progresso pessoal, esperando tacitamente a obliteração da maioria, encubando utopias de desempenhar uma função social.


As desprezíveis, infames, políticas públicas com suas “incompetências” de leitura do cotidiano das mazelas sociais, que tentam moldar e rotular a todos e a tudo como vidros de remédios “placebos” em prateleiras empoeiradas da botica metodológicas das teorias educacionais.


A ação, perversa, malvada, de insuflar sonhos de liberdade, igualdade e prosperidade como em um slogan da revolução francesa dos trópicos, a quem libertará a formação deficiente, inexistente, talvez a fila dos que buscam empregos?, Dos que engrossam o caldo dos muitos concursos públicos?, Dos que se sente enganados pela vida?, Pela falta de oportunidades?, Mas que na realidade a baixa qualificação de uma escolaridade que não tem em seu cabedal formativo os elementos para a atual empregabilidade do sujeito das camadas menos favorecidas.
Desprovidos dos múltiplos alimentos que nutrem o corpo e a alma do ser humano, de lazer e recursos, desprovidos de ambiente e estrutura, de saberes socialmente reconhecidos como fundamentais.
É próprio de quem é muito pobre, empobrecidos na senzala contemporânea, envergonharia Gilberto Freire, na grande senzala moderna, pais escravos filhos escravos ou no máximo Capitães do Mato tal analogia envergonha-nos, mais lá no fundo, não terá algo de verossímil? Vejo brutalizados homens e mulheres que em sua maioria chegam ao segundo grau analfabetos de letras, de números, de humanidade.
Envergonhados esconde-se em capas de da rigidez, da agressão do vandalismo, da evasão, empobrecidos de sonhos de vida, apegam-se à fé, a mitos a ídolos a políticos eternos salvadores de consciências ingênuas solucionadores de todos os problemas, “mandadores” de todas as ordens, decifradores de todos os destinos criadores de todas as oportunidades. Falácias das desesperanças, crivo real de dominação de seus senhores ocultos, está na pele pálida, às vezes gordas ou magras, opulência opugnável de mazelas, roupas rotas, dentes falhos, mentes...
Sem valor, ínfimo, o trabalho empregado jogado fora, que dá muito mais trabalho e contunde muito mais profundamente que se bem executado, o quanto custa manter na escola uma criança dos seis aos 18 anos em média? Quarenta crianças por sala? Quatro horas por dia? De quatro a cinco semanas por mês? Onze meses por ano?
Instumentalizando–as em leitura e interpretação, escrita, cálculo, texto e contexto em história, geografia ciências literatura, línguas, direitos e deveres artes ecologia tecnologia.
De dignidade humana! Permitindo-lhes o sagrado direito de sonhar, e lutar por seus sonhos, e ver seus esforços recompensados quando percebem cidadões.
Custa muito, em marginalidade, em oportunidades, em dignidade, custa proporcionalmente a policiais, a presídios, a assistencialismos, a saúde pública, custa à dignidade custa ao turista, custa ao país.
Sabemos que há, e sempre haverá bons e não tão bons profissionais em todas as áreas, mais o esforço de inúmeros de nossos professores de escolas públicas devem ser reconhecido.
Trabalhando em condições precárias, salários vergonhosos, sem reconhecimento nem oportunidades, tem de ligar os dois mundos e criar condições de adequar o melhor possível às legiões de jovens ao mundo de regras rígidas do saber culto, e tecnológico. Promovendo, o respeito às instituições e as leis, o amor próprio, a consciência crítica, e a competência dos saberes que os intrumentaliza para a vida produtiva.
Quando defrontar-se no próximo semáforo com aqueles grandes olhos brilhantes que seu medo não seja de um assalto, mais do que eu, você, nós fizemos, ou melhor, nos omitimos e por omissão referendamos tacitamente.
Urge transformar este país no país de homens, mulheres e crianças o país de oportunidades se não iguais mais pelo menos mais amplas, o país da esperança.Não mais um país de Miseráveis.
E eu poderei assistir a uma feira de conhecimentos que fala do direito ao aborto, do direito da mulher de decidir sobre seu corpo, sem segurar a bolsa apavorada olhando para os lados, sem ficar chocada com as pichações, e degradações das instalações, sem ter uma resposta para calar a boca dos que criticam a incompetência dos nossos verdadeiros grandes nomes que constroem a História Real do Brasil com seus esforços pessoais, abandonados, violentados em seus direitos, mais guerreiros que lutam, e forjam-se pelas adversidades e diferente dos que se omitem e são coniventes com as atrocidades existentes co-participantes do aborto social que vemos ser feito em massa como um genocídio pós-moderno. Pois estarei assistindo um país que aprendeu a respeitar o seu povo propiciando oportunidades reais a todos.E não bolsa esmola, a um país que percebeu que só resta-nos um caminho, a EDUCAÇÃO de qualidade que propicia oportunidades a todos, independente de seu estamento.





Gleise Costa - Profª Gleise Costa –

Especialista em Educação, Professora em escola Pública de Pe.

Ofício de sofressor Por Gleise Costa


Ofício de sofressor Por Valdicleia Gleise da Silva Costa
Outro dia vi uma entrevista de um cidadão renomado na educação explicando os desafios da escola publica, dizendo : “O que não me mata ,me fortalece”!!!
Isto, dito com ares de verdades absolutas dos pedestais do fisiologismo ilusório dos pseudos senhores da verdade na educação, tecnocratas que não convivem com a realidade dura e incontavelmente criativa para superação das múltiplas adversidades inerentes do fazer pedagógico em qualquer nível.
Mas cruelmente imposto aos que fazem educação pública no país, e sadicamente direcionada aos que necessitam da escola pública como único instrumento para a sua formação escolar.
Olhei atentamente suas faces, as expressões e gestos e fiz a leitura além do discurso previamente decorado, do jargão populesco, do redundante lugar comum.
Vi os rostos a minha volta, cansados e semi -desesperançados dos que forjam-se a cada dia de migalhas de esperanças de sonhos no amanhã compulsório nas aposentadoria sem em nem mesmo ter um breve e fugaz momento visto a valorização profissional, melhores condições de trabalho,segurança, condições d e desenvolver-se e qualificar-se adequada e continuamente, sem ter podido ler bons livro ,assinar um jornal uma revista e quando os lê o faz furtivamente nos intervalos entre as aulas disputando os vários cadernos entre outros iguais.
Pois, formação continuada é meramente discurso para mídia governamental é mero alvitramento dos inúmeros alvitramentos das centelhas de dignidade que ainda resta nos que iludidos e inludintes ditos educadores crédulos , apenas crêem ...
Custear um curso de especialização, um Mestrado ou mesmo sonhar com um doutorado é tão distante que os imobiliza de tentar vôos tão altos ,não por incompetência, mas por improbidade familiar, por estarmos tirando das bocas de nossos filhos o tão escasso alimento, vestuário, moradia,educação.
Sonhos, sim temos vários, mas a realidade de iniciar um curso de línguas de informática, é impensável. Opta-se por propiciar esperanças aos filhos para que amanhã eles os filhos tenham uma vida mais digna, melhor que as suas hoje.
Conscientes, silenciam na vergonha de suas desesperanças profissionais ,no ilusionismo financeiro de salários que ironicamente só dá para o sal.
Para começar os custos da educação no Brasil é infinitamente distante, de seus salários ínfimos de “subviventes” dos mais baixos escalões do estamento desta nova era desse novo regime tão antigo que todos já sabemos como e onde mensurar o epílogo ...
Como podemos nos dizer educadores quando não temos a necessária “educação” de articular-nos em prol da melhoria da escola pública gratuita e de qualidade? lendo nossa epopéia como finda e imutável aos olhos dos homens, da sociedade, de Deus?
Como podemos nos dizer educadores quando nós nos submetemos a condições espúrias sem entabular entre nós os parâmetros princípios de ações regeneradores para os males mediatos e imediatos da educação !e quando o fazemos timidamente, temerosamente agimos como se profissão de professore não assim o fosse .
Como diz Profissão! Sou, somos , profissionais da educação PROFESSORES! Com todas as letras e com orgulho. Chega de ser Sofressor! Eu sou um profissional, mereço respeito ou melhor exijo!
Chega de aguardar que alguém imponha algo, uma nova lei ,um pouco mais do orçamento tão desvirtuado de seus fins. Chega de aguardar um pouco mais amor,respeito de “vergonha na cara”, que alguém nos mande seguir ,não precisamos de cães pastores para guiar-nos e docilmente como ovelhas seguir ímpios seus latidos , só que os cães já a muito nos conduzem ao abismo, agora é a única e precípua oportunidade que teremos de agir quando ao pé do abismo nos conscientizarmos que se dermos mais alguns passos nessa direção cairemos incognocível de nossos atos ,se para alguns resta o conformismo de saber nadar e pensam que serão incólume, eu nego essa possibilidade prefiro unir-me aos meus e reverter o conformismo, parar de balir gritos de queixumes que ecoam ao vento, e gritar racionalmente em busca de mobilização dos grupos para a solução de nossa condição .
Em primeiro lugar já é hora de reduzirmos as fábricas de produção em massa {medi in Taiwan} de profissionais da educação, qualificação é fundamental não podem querer ter um produto similar a uma Ferrari se fabricamos Fusca em massa, por maior que seja meu empenho individual ou das corporações envolvidas com peças sobressalentes mais o chassi é, e sempre será o de um Fusca mesmo bem mais ajeitadinho.
As novas gerações de professores não são oriundas da classe média como a 30 anos atrás mas sim das classes mais populares que conquistaram o reconhecimento de seus sacrifícios através da educação, as classes médias não querem mais fazer parte deste bojo profissional por seus salários aviltantes e condições imensuráveis de trabalho ,buscando através dos sacrifícios financeiros e de jornadas de trabalho impróprias manter seus filhos em escolas da rede privadas por mais simplórias que sejam , como forma de salvaguardar sua integridade física e intelectual elevam as distâncias entre o fazer educacional interclasses.
Restam as classes populares desprovidas de recursos além dos minimamente necessários a sobrevivência, o único caminho é submeter-se as escolas públicas mal equipadas que em muitos casos faltam carteiras, quadros de giz furados paredes pichadas, banheiros impróprios, professores submetidos a jornadas exauríveis de trabalhos em múltiplas escolas , em muitas momentos acumulando jornadas ,trabalhando atingindo mais de dezesseis horas de trabalho ininterruptas diárias.
E Ao constatar isso intriga-me , quando esse “professor” ler? Estuda? atualiza-se?prepara suas aulas corrige provas?quando vive?tem contato familiar?Como são seus fins de semana ?Qual é o seu lazer? o que faz em seus raros momentos de folga? Se, é que as tem?Quando cuida de sua saúde física e mental? Quando? Como?
E que qualidade tem o seu fazer pedagógico? Que produto final flui de suas ações perante o grupo? Quem é o ser humano por trás da máscara de professor que vai à frente de centenas de jovens para “educar”? em nossas escolas públicas ?ano após ano.
Para as classes populares, chegar a universidade sonhada em seus destacáveis casos, foi uma conquista, a sua grande maioria é oriundas de escolas públicas de bairros da periferia, favelas, alagados, morros, mas é gente é povo, é brasileiros e brasileiras que o único crime cometido foi o de nascimento, e por tal imperdoável crime; são submetidos as mais humilhantes condições de vida de saúde,de segurança, saneamento básico,e de educação? Ë justa esta sentença? Os ideais da revolução francesa deixou-nos um legado de sonhos que “todos somos iguais “liberdade, igualdade e fraternidade são apenas palavras vazias?
Ao ingressarem no nível médio os jovens oriundos de classe populares vem-se em um novo dilema em uma busca desesperada por escolas de referencia, escola híbridas[públicas com apoio do capital privado], bolsas de estudos ou mesmo o sacrifício de filhos que entram no mercado de trabalho para custear coletivamente os estudos de um que será o expoente representativo daquela família, todos; apenas buscando o que lhes é de direito “Uma educação pública de qualidade”.
Sabemos das inúmeras deficiências provenientes de sua formação original , sedimentada por uma escola que não o prepara para a vida ,mas para o vestibular para acúmulos de conteúdos arcaicos que não reflete o mundo globalizado e globalizaste com múltiplas novas expectativas para o sujeito em formação em vias de inserção ao mercado de trabalho.
E como educador de escola pública e principalmente como defensor da educação pública de qualidade ,gratuita, questiono que sujeito eu estou preparando em meu fazer pedagógico ,que homem ,que mulher comporá a sociedade quando eu estiver formando a maior nova faixa etária que o Brasil já viu? Com os avanços médicos alimentares e tecnológicos a sobrevida [inclusive a dos Profissionais da educação]será infinitamente maior e melhor amanhã do que foi em gerações que antecederam a minha.
Qual o caminho do meu fazer pedagógico hoje? Para os que ainda não entenderam, eu proponho mobilizar-nos em defesa da:
· Educação pública de qualidade e gratuita.
· Pelo maior e melhor emprego de verbas públicas na educação
· Pela melhor qualificação da formação de profissionais da educação.
· De salários e jornada de trabalho digna para os profissionais da educação.
· Por condições reais de formação continuada e ampliada .
· Pelo direito de ler,informar-se, preparar-se para o fazer pedagógico.
· Qualidade de condições materiais e físicas no ambiente de trabalho
· Pelo respeito e valorização da profissão do magistério .
· Pelo respeito ao ser humano que há no aluno e no professor.
Por tanto, relembro a frase dita pelo tecnocrata não por um educador, “o que não me mata me fortalece”, não permitirei que matem a educação pública gratuita de qualidade, nem que me embruteçam perante tanto descaso, não permitirei que a profissão de professor seja desacreditada pela constante ignomínia a que vem sido submetida pelo poderes públicos e meios de comunicação, e gradativamente destruída por ações formadoras ignóbeis e pelo desalento de desesperançados humilhados e desmotivados colegas que cederam as pressões acreditando na retórica de dominação, arregimentarei forças antes obscurecidas pela dor o medo e auto piedade , transformarei-as em dínamos propulsores e o sal de minhas lágrimas não será mais pranto transformar-se-á em combustível de minha luta.
E você pelo que luta professor?

aceitamos sugestões e material para o Blogjornal



Os alunos que estiverem interessados em fazer parte da pauta do BLOG JORNAL , pode mandar matérias digitadas em times New Roman tamanho 12 para o e-mail gleisecosta@yahoo.com.br pode anexar fotos, todas as matérias devem ser assinadas por favor e identificar a turma horário etc.

PROJETO - Lions Conhece do Litoral ao Agreste


P R O J E T O :Lions Conhece do Litoral ao Agreste
PROJETO :
Professores Envolvidos :
Profº Valdicleia Gleise da Silva Costa
Profº Ana Paula Lima
Profº Marcos RibeiroRecife
– Novembro/Dezembro 2008
Turmas Envolvidas:1º e 2º Ano do ensino Médio horário Manhã
Em média : de 40 alunos envolvidos
Material Necessário :
Roteiro com dados históricos das cidades entre a escola e Caruaru pesquisados pelos alunos para socialização durante o translado pelas equipes envolvidas.
Roteiro com dados geográficos [paisagens , relevo ,clima ,aspectos sócio-economicos,etc] das áreas observadas pesquisados pelos alunos para socialização durante o translado pelas equipes envolvidas.
Tabela para anotação de –Quilometragem inicial e final .Perfil de cobertura vegetalPontos de confluência econômica.Máquinas FotográficasComputador com pacote Windows.
CD para gravar imagens e dadosTV e aparelho de Dvd.Índice:· Objetivo Geral· Objetivos Específicos· Turmas Envolvidas·
Tempo Estimado·
Material Necessário·
Desenvolvimento·
Áreas Observadas·
Conteúdos·
Produto Final ·
Avaliação
Objetivo Geral:Despertar o espírito critico e construtivo na apreciação das paisagens e pesquisas históricas e geográficas entre o translado [Escola Lions de Parnamirim a Cidade de Caruaru ] ;objetivando a produção coletiva de um CD de imagens e Dados com as apreciações do grupo sobre os temas pesquisados.
Objetivos Específicos :
HISTORIA / GEOGRAFIA / ARTES
História da formação da área onde localiza-se a escola Lions de Parnamirim ,e das principais cidades entre a escola e a cidade de Caruaru, elaborando uma linha de tempo de formação entre ponto de partida e ponto chegada.
Observar as variações habitacionais [estilos , materiais de construções, modelos de fachadas , área externa, formação de jardins , fechamento das áreas habitacionais com cercas murros etc. entre os pontos pesquisados .
Observar os potencial turísticos das áreas investigadas e traçar plano de sugestões para as prefeituras a serem enviadas por carta.Observar as variações de acesso aos meios de comunicações , destacando as áreas de incidência das antenas parabólicas. Questionando as influências das mídias televisivas nos padrões culturais locais através de entrevistas.Observas os aspectos industrias do pólo têxtil de Caruaru e regiões.Visitar o museu do mestre Vitalino,caracterizar suas contribuições da cultura localPercorrer áreas urbanas e rurais com olhar investigativo , analisando as variantes entre elas.Conhecer a formação vegetal entre os pontos pesquisados ,destacando: monocultura, agricultura de subsistência ,vegetação nativa e exótica ,forração de vegetal , erosão , assoreamento, etc.
Observar os aspectos hidrográficos do percurso relacionando com o clima local .Identificar as variações antrópicas entre as áreas pesquisadas .
Desenvolver a percepção visual do entorno da escola propiciando uma análise comparativa ao ponto de chegada –cidade de Caruaru.Reconstruir em forma de mapas e desenhos as áreas pesquisadas.
Elaborar textos poéticos a partir das observações feitas na aula de campo .Produzir em desenhos as impressões obtidas na aula de campo.
Observar a produção agropecuária as áreas de monocultura e seu papel histórico na economia pernambucana.
Observar áreas de produção artesanal e seu perfil na econômico local.
Produto Final :Criar coletivamente um produto – Um CD com imagens e textos usando o programa -WINDOWS MOVIE MAKER- a partir das observações da viagem .
Reuniões para Planejamento:Profº Gleise Costa , Profº Ana Paula DATA- 20/11/08 Sala dos Professores horário de intervalo
DATA-26/11/2008 Profº Gleise Costa elabora e sistematiza o projeto em casa das 14:00 ás 22:00 hDATA 04/12/08 Reunião com os professores Gleise Costa , Marcos Ribeiro [professor convidado pela direção] professora Ana Paula . Para traçar as diretrizes da aula de Campo.
Desenvolvimento :1. Aula de campo:· Data da Aula de Campo :10/12/2008· Horário: das 7:00 ás 18:00 h na quadra da escola· Forma de Locomoção: ônibus da UFRPE- solicitação em oficio Anexo -1B
Professores acompanhantes : Profª Valdicleia Gleise Costa , Profª Ana Paula Lima , Profº Marcos Ribeiro2.
Ao sair da escola será distribuído entre os grupos ficha de anotação e acompanhamento.· Quilometragem inicial e ao retornar quilometragem final3. Pesquisar na Internet em sites sobre as áreas com elaboração de resumo pelos grupos para posterior socialização .·
Breve histórico das cidades do translado· Características Geográficas –clima, relevo ,hidrografia ,economia etc.·
Características Históricas –
Levantamento comparativo da formação das cidades.· Características Culturais –Áreas observadasRecife –Região metropolitana do RecifeDois Irmãos[Escola Lions de Parnamirim]Br 101Curado /Jaboatão dos GuararapesMoreno
Zona da MataVitória de Santo AntãoPombos
AGRESTE Gravatá BezerrosCaruaruAvaliação :Através da observação por parte dos professores das exposições feitas durante o translado .Avaliação do relatório e analise dos dados Produção do Cd de imagens e dados ,Socialização entre as outras salas .
ANEXO 1· Tabela para anotaçãoAluno -Quilometragem inicial Quilometragem final .
Ponto 1-LOCAL Dois Irmãos - Escola Lions de Parnamirim Quilometragem-.
Perfil habitacionalPerfil de cobertura vegetalPontos de confluência econômica
Ponto 2 LOCAL -Vitória de Santo AntãoQuilometragemPerfil habitacionalPerfil de cobertura vegetalPontos de confluência econômicaPonto
3-LOCAL CaruaruQuilometragemPerfil habitacionalPerfil de cobertura vegetalPontos de confluência econômicaObservar as variações habitacionais [estilos , materiais de construções, modelos de fachadas , área externa, formação de jardins , fechamento das áreas habitacionais com cercas murros
Observar áreas de produção artesanal e seu perfil na econômico local.
Postado por GLEISE COSTA -











3 A AULA DRAMATIZADA DE HISTORIA































  • Blogjornal











  • Recife, 15de Setembro de 2009- 10:20 h

    Práxis histórica :





  • A história que se constrói na prática consciente!

    No último dia 15 de setembro nas aulas da professora Gleise Costa na aula de História os alunos tiveram a tarefa de dramatizar o conteúdo e confeccionar adereços .

AULA DE HISTORIA 3 A
















Blogjornal Recife, 15de Setembro de 2009- 10:20 h Práxis histórica : A história que se constrói na pratica consciente!
No último dia 15 de setembro nas duas últimas aulas a professora Gleise Costa lançou a tarefa curinga do 3º bimestre. Uma missão “quase impossível” para o 3º A na aula de História . Foi colocado sobre o birô com papel madeira , régua , tesoura,cola , lápis de cera. E a missão de formar dois grupos e em 20 minutos interpretar teatralmente com algum tipo de adereço ,e gestos ensaiados , caras e bocas o tema :
“Da primeira para segunda guerra foi um pulo” .
Vejam as imagens da bem sucedida empreitada das aulas de História da professora Gleise Costa que neste dia foi observada pela estagiaria de História da Rural Gleyce Danielle do 9º período UFRPE.

BLOGJORNAL -AULA DRAMATIZADA

Blogjornal

Recife, 15de Setembro de 2009- 10:20 h
Práxis histórica : A história que se constrói na pratica consciente!
No último dia 15 de setembro nas duas últimas aulas a professora Gleise Costa lançou a tarefa curinga do 3º bimestre. Uma missão “quase impossível” para o 3º A na aula de História . Foi colocado sobre o birô com papel madeira , régua , tesoura,cola , lápis de cera. E a missão de formar dois grupos e em 20 minutos interpretar teatralmente com algum tipo de adereço ,e gestos ensaiados , caras e bocas o tema :
“Da primeira para segunda guerra foi um pulo” .


Vejam as imagens da bem sucedida empreitada das aulas de História da professora Gleise Costa que neste dia foi observada pela estagiaria de História da Rural Gleyce Danielle do 9º período UFRPE.























BLOGJORNAL 2009.2





PROFº GLEISE COSTA -





ESCOLA LIONS DE PARNAMIRIM -





DOIS IMÃOS -RECIFE -PE